Voar requer sensibilidade, leveza e muita paciência. Sensibilidade para sentir o vento no rosto, a derivada da térmica, a formação das nuvens e o cheiro do ar. Leveza para deixar a asa voar, não contrariando sua natureza. Por fim a paciência, aquele ingrediente escasso nos dias de hoje.
No dia 15 de fevereiro voei com a Priscila Fantin, uma amiga e pessoa muito especial. Nós já havíamos voado duas vezes antes, logo era seu 3º vôo comigo. Resolvi dar uma breve aula na rampa e depois passar o comando durante o vôo. Imaginei que seria mais uma passageira braço-duro que ficaria comandando excessivamente a asa. Mas para minha surpresa a Priscila tinha a sensibilidade, leveza e paciência.
Espero que em breve estejamos dividindo a rampa com esta mulher com jeito de menina que encanta as pessoas com sua simplicidade e alegria vibrante.